sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Antônio Matielo e sua visita

Nesta última terça-feira dia 16 recebemos a ilustre visita de Antônio Matielo, assessor do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Ele veio à Universidade Anhembi Morumbi do Campus Centro palestrar na VIII Semana Do Jornalismo, evento que ocorre todo ano e que reúne algumas personalidades importantes da área para falar sobre o assunto.
A presença do assessor em nossa Universidade demonstra a tamanha importância que o nome Anhembi Morumbi tem no meio acadêmico. Disponibilizar alguem tão importante na área jornalística como ele e Caco Barcellos que veio no ano passado é muito importante para nós, aspirantes a jornalistas, para termos contato com pessoas que estão inseridas no mercado de trabalho e diga-se de passagem, bem sucedidas.
Ao dar início à sua palestra, Matielo quis nos provocar, nos fazer pensar sobre os motivos pelos quais queremos escrever essa ou aquela matéria, qual relevância ela teria para as pessoas que vão le-la, ou até melhor, nos colocarmos no lugar dessas pessoas. Ao fazer esse raciocínio, vamos avaliar se aquela matéria terá aceitação com os leitores, se haverá fôlego para sustentá-la até o término da reportagem. Afinal nós somos leitores também e por isso essa auto-avaliação é importante para a realização do trabalho jornalístico. Antônio Matielo ainda dá a dica "A pergunta Eu leria essa matéria? têm que estar sempre presente na cabeça de vocês".
Acredito muito nessa fala porque ela tem fundamento. Uma das primeiras coisas que a gente aprende no 1º semestre do curso de Jornalismo baseado em livros de Mário Erbolato e Nilson Lage é saber avaliar o tipo de notícia que é relevante para expectadores/leitores. Matérias Contemporâneas, relacionadas com a sociedade, de interesse público são alguns exemplos de diretriz que os jornalistas têm que ter para receber uma boa aceitação de quem vai ler a reportagem.
Antônio Matielo deu continuidade à sua palestra relatando sobre seu trabalho, sua relação com repórteres que querem arrancar informações do Tribunal de Justiça de São Paulo e também de grandes casos como o de Suzane Richthofen, que tiveram grande repercussão na mídia brasileira. Ao final de sua explanação, o convidado especial deu uma última dica para nossas carreiras: "Nunca percam a sensibilidade da reportagem". Essa capacidade de se sensibilizar é toltamente inerente à nossa profissão, uma vez que vamos lidar com acontecimentos felizes e dramáticos todo dia, envolvendo na imensa maioria das vezes seres humanos. Não somos blocos de gelo !

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A Rapidez da Informação

Os furos jornalísticos estão cada vez mais escassos entre os meios de comunicação. O jornalismo contemporâneo está carente de informações exclusivas; os jornais são previsíveis; as capas dos diários e revistas semanais apresentam quase sempre os mesmos assuntos.

Acredito que a causa seja o "boom" da internet, onde a notícia corre continentes em segundos.

O objetivo nao é mais a qualidade e sim a corrida desenfreada para ver quem dá a informação primeiro. O foco do jornalismo, que deveria buscar explicaçãoes para as mudanças do mundo, passou a ser somente a rapidez na transmissão do fato.

O estudioso da nova era da comunicação, Ignácio Ramonet, explica que os grandes conglomerados midiáticos, como a Rede Globo, BBC e etc, estão sempre conectados com o mundo, com diversos repórteres espalhados pelo planeta, prontos para cobrir qualquer acontecimento importante "ao vivo". Todos querem dar a impressão de que o "ao vivo" com imagens é semelhante ao verdadeiro, confirmando que não é mais tão importante dar a notícia certa e sim dar a informação o mais rápido possivel !!

O correto a fazer é apurar as notícias com serenidade para passar o fato correto, sem correria e falta de fontes. Apesar de estarmos na era da comunicação imediata, a qualidade da informação tem que ser preservada. Ela ainda é essencial !

Hello Moto !

Hello Man !!!!!!